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Feira de ciências movimenta escola do bairro Petrolândia

Mostra reuniu trabalhos de mais de 150 estudantes

Cerca de 150 estudantes, do 8º e 9º anos, da Escola Municipal Isabel Nascimento de Mattos, tiveram a oportunidade de colocar em prática o que aprenderam durante o ano nas aulas de Ciências, Biologia, Física e Química. Eles participaram de uma feira na qual expuseram pesquisas e experimentos.

Ao todo foram 30 trabalhos com temas variados. A preparação começou há dois meses. O objetivo que os estuantes interajam com as metodologias científicas e temas investigativos. “É importante sair da sala de aula e ir para a prática. Além do desafio de tirar tudo do papel os estudantes desenvolvem a oratória, ficam mais desinibidos, já que todos os trabalhos devem ser apresentados para os visitantes”, destacou a organizadora da Feira e professora de ciências, Aparecida Fernandes.

A feira é realizada anualmente, desde 2003. Neste ano os estudantes desvendaram os mistérios do universo, as doenças causadas pelo cigarro, as reações químicas no corpo humano. Os trabalhos são critérios para avaliações.

Durante o evento os estudantes medalhistas da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica foram homenageados. Na escola, três estudantes foram vencedores. Um conquistou ouro, outra prata e outro bronze.

Clique AQUI e veja mais fotos da feira.

Reportagem: Júlio César Santos
Publicação: 14/12/2018

Estudantes da Escola Municipal Isabel Nascimento de Mattos participam de Feira de Ciências. Ao todos foram apresentados 30 trabalhos.

Funec e Escola Municipal do Bairro Tropical participam da Febrat 2018

Vinte e dois projetos de estudantes de Contagem estão expostos na Feira

As unidades Centec e Riacho da Fundação de Ensino de Contagem (Funec), participam pelo sexto ano consecutivo da Feira Brasileira de Colégios de Aplicação e Escolas Técnicas (Febrat). A Mostra acontece no Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Os stands foram tomados por trabalhos científicos dentro das áreas biológicas, exatas e humanas. A unidade Centec conta com 19 projetos. Já a escola do Riacho que levou dois. As duas escolas passaram por uma avaliação inicial no Programa de Incentivo a Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC) e em seguida foram inscritas e aprovadas para a exposição.

Os grupos de cada escola tiveram a missão de criar projetos que visam o bem-estar da comunidade. Temas como o pudim a base de kefir (leite fermentado produzido a partir da ação dos micro-organismos), identificação microbiológica em banheiros, software de gestão de bibliotecas, resíduos sólidos gerados a partir de pilhas, incidência e prevalência de Sífilis, HIV e Hepatite em moradores em situação de rua, entre outros projetos, estiveram são apresentados.

Para o professor da unidade Centec, Rodrigo Lobo, participar da Feira pela sexta vez é algo que deixa os profissionais que atuam na escola confiantes no trabalho desenvolvido. “Eu fico feliz em ver que o PIBIC foi a porta de entrada para os nossos estudantes na Febrat. Acreditamos no potencial de cada um deles e esperamos que em breve possamos participar de mais feiras desse porte”, comemorou.

O estudante do 2º ano de Análises Clínicas do Centec, Esdras Ananias faz parte do grupo que apresenta o estudo sobre a “Incidência e prevalência de sífilis, HIV e hepatite em moradores em situação de rua de Contagem”. O estudo mostrou que mais de 30% dessa população havia contrariado algumas dessas doenças. Para Esdras, além da pesquisa, o tema também teve um cunho social e pode levantar a temática de políticas públicas de saúde. “Fico feliz em estar pela primeira vez aqui na Febrat, mas também fico satisfeito em poder ter feito um projeto voltado para a área que gosto. A nossa ideia inicial foi fazer algo que tivesse um impacto social e assim fizemos testes rápidos para ajudar a essa população em termos de saúde”, explicou.

Escola Municipal da Bairro Tropical

A Escola Municipal do Bairro Tropical, marcou presença na Feira. Duas estudantes mostram como transformar alimentos em fonte de energia para produtos elétricos. As garotas utilizaram batatas para substituir pilhas em uma calculadora.

A escola, por ter a tradição em realizar feiras científicas, inscreveu o projeto das estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental. Algo inédito, já que a Febrat costuma receber projetos de escolas técnicas.
Durante toda a semana, o projeto da Escola Municipal do Bairro Tropical foi um dos mais visitados. “Acho muito importante criarmos algo que remeta o bem-estar com o meio ambiente. Quem sabe assim no futuro as fontes de energia sejam as mais variadas possíveis”, explica a estudante, Maria Fernanda Alves de Souza.

Para a aluna, Luana Borja, a ansiedade tomou conta no momento em que soube da participação na Febrat. “Participar da Feira aumentou ainda mais minha vontade de entrar para a faculdade e focar em grandes projetos científicos. Hoje foi só o primeiro passo”, finalizou.

Confira mais fotos da Febrat na Galeira 1 e Galeria 2.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Geraldo Tadeu
Publicação: 24/10/2018

A Febrat, uma das maiores feiras técnicas do Brasil, reuniu pesquisas de estudantes da Funec e da E. M. do Bairro Tropical

Mães que acompanham de perto a vida escolar dos filhos recebem presente de escola de Contagem

As participantes do projeto “Mães que Acolhem” visitaram dois museus em Belo Horizonte

A Escola Municipal Vereador Jésu Milton dos Santos, da Regional Industrial, promoveu uma excursão para na Casa FIAT de Cultura e para o Museu de Artes e Ofícios (MAO), em Belo Horizonte. Mas se engana quem acha que a programação foi voltada para os estudantes. O passeio foi destinado para as mães dos alunos que participam do projeto “Mães que Acolhem”.

O projeto surgiu em março deste ano e reúne mães que participam de forma ativa do cotidiano da escola. O passeio foi uma forma de oferecer cultura e diversão para essas mulheres.

Na Casa FIAT de Cultura, as visitantes puderam conhecer a exposição: “São Francisco – Na Arte de Mestres Italianos”. As 40 mães apreciaram obras da era Renascentista e do Barroco de autores consagrados como Tiziano Vecellio, Perugino, Orazio Gentileschi, Guido Reni, Guercino e Cigoli. “Foi uma experiência única poder sair do meu bairro, vir até Belo Horizonte e ter a chance de entrar pela primeira vez numa exposição tão rica e belíssima como esta”, destaca a mãe e também educadora infantil, Clicia Alves de Oliveira.

Já No Museu de Artes e Ofícios elas tiveram a chance de conhecerem a história do trabalhador brasileiro. A dona de casa, Tereza Freitas, ficou encantada com as exposições. “A escola se preocupou em nos oferecer um passeio didático e com isso podemos conhecer cultura e lugares diferentes”, esclarece.

Para a vice-diretora, Magda Antunes, o projeto “Mães que Acolhem” proporcionou uma aproximação da família às escolas. “As mães têm saído da zona de conforto e adquirido diversas experiências já que elas acompanham a vida pedagógica dos filhos. Nós também damos a oportunidade para que elas aprendam e desenvolvam o censo crítico por meio de palestras e debates”, finalizou.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Geraldo Tadeu
Publicação: 08/10/2018

Escola debate preconceito e intolerância em exposição sobre Anne Frank

Jovem foi ícone do genocídio promovido pelos nazistas durante a 2ª Guerra Munidal

A Escola Municipal Glória Marques Diniz, da Regional Nacional, promoveu uma mostra sobre a jovem alemã de origem judaica, Anne Frank, vítima do holocausto durante a 2ª Guerra Mundial. O Núcleo Anne Frank de Minas Gerais foi convidado e montou painéis sobre a história da garota, a réplica da casa onde se escondeu dos nazistas, do diário onde fazia os relatos e tortura e de objetos da época.

Já as turmas do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental e a Educação de Jovens e Adultos (EJA) tiveram que associar as disciplinas com os fatos históricos do período da 2ª Guerra Mundial. Os estudantes produziram desenhos, fotos, jogos em formato de quizz, promoveram contação de histórias e fizeram receitas de origem alemã.

A ideia da escola foi promover conhecimento e debates sobre xenofobia, preconceito, intolerância e religião. “Os valores inerentes da condição humana voltados ao amor pelo próximo sempre foi pauta de Anne Frank. Por acreditarmos nessa abordagem, abraçamos esse projeto e sabemos que assim vamos contribuir para a proposta pedagógica da escola”, destaca a pedagoga, Sandra Vicente.

Além da mostra, o Núcleo Anne Frank doou 30 livros sobre a história da jovem. A exposição fica na biblioteca da escola até 11 de outubro. “Foi muito bom para todos nós estarmos tendo contato com a história de Anne Frank. O livro, que na verdade é um diário, é o quinto mais vendido do mundo e ter também projetos feitos por nós é gratificante, sem falar que combatemos o preconceito que infelizmente ainda existe nos tempos atuais”, finalizou o estudante do 6º ano, Samuel Moreira.

Confira mais fotos da mostra AQUI.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Geraldo Tadeu
Publicação: 01/10/2018

Exposição retrata cotidiano de pessoas com Síndrome de Down

Mostra foi montada por mãe de uma estudante da rede municipal de ensino

Até o fim do mês, quem passar pelo Mercado Central de Contagem poderá acompanhar a exposição fotográfica de Cecília Schirmer. Cecília é mãe de uma adolescente portadora de Síndrome de Down, estudante da Escola Municipal Estudante Leonardo Sadra. As fotos retratam o cotidiano de crianças, jovens e adultos portadores da Síndrome. O objetivo é mostrar que essas pessoas conseguem levar uma vida normal e realizar diversas atividades, como trabalhar, namorar, praticar esportes e tocar instrumentos, por exemplo.

A fotógrafa Cecília Schirmer e a filha, Rafaela Schirmer.

A exposição “47 Cromossomos e 1000 possibilidades” percorre pontos turísticos e shoppings da região metropolitana há dois anos. A ideia surgiu após Cecília ter dificuldades de inserir a filha em atividades sociais. “Foi muito difícil ver outras famílias sem saber como dar apoio para aos filhos com a Síndrome de Down. Como eu sou fotógrafa, resolvi fazer a exposição para provar que não há limites e barrerias para o ser humano”, destacou Cecília.

A exposição faz parte das comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março. As fotos têm chamado a atenção de muitos clientes. A dona de casa Creusa Rodrigues parou para observar as cenas que destacam a importância da inclusão na sociedade. “Eu acho muito importante conhecer histórias de superação. É bonito ver o ser humano livre, fazendo o que dá prazer”, enfatizou Creusa.

A mostra tem o apoio da Fundação Cultural do Município de Contagem (Fundac) e pode ser conferida até o dia 30 de março. O Mercado Central de Contagem fica na rua Humberto de Moro, 391 bairro Inconfidentes. O horário de funcionamento é de 7h às 19h.

Reportagem: Nayara Macedo (Sob supervisão de Júlio César Santos)
Fotos: Newton de Castro Resende
Publicação: 26/03/2018

Estudantes conhecem história de Contagem por meio da arte

Visitas podem ser realizadas diariamente

Diversas escolas passaram pelo Centro Cultural de Contagem no mês passado. O número de pessoas foi recorde em 2017. Crianças da rede municipal de ensino se divertiram com as apresentações da Turma do Contagito e com as explicações sobre as obras de arte expostas na galeria da Fundac (Casa Amarela). Além disso, utilizaram o espaço da Biblioteca Municipal (Casa Rosa) para conhecer o acervo literário disponível.

Alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), da Escola Municipal Júlia Kubitschek, no bairro Industrial, participaram de uma sessão da mostra “Curta Contagem”, que integra o projeto Tudoaver, e de um bate-papo com o professor Olister Barbosa sobre os filmes exibidos.

O número de visitas agendadas pelas escolas também foi ampliado após a exposição das pinturas feitas pelos alunos da Escola Municipal Isabel Nascimento. “Um olhar sobre a cidade de Contagem” é o nome da exposição que retrata os diversos pontos culturais e patrimoniais do município. O trabalho desenvolvido pelo professor Paulo Ricardo Ribeiro, junto aos estudantes dos 6º e 7º anos, busca aprimorar as técnicas de pintura e promover o sentimento de autoestima e pertencimento à cidade.

Todas as agendas são acompanhadas e supervisionadas pela equipe da Fundac. As visitas em grupo ao Centro Cultural e para o “Curta Contagem” devem ser agendadas pelo telefone 3352-5357. A visitação é aberta ao público, diariamente, das 9h às 17h.

Espontaneidade
Em uma das visitas, a aluna do 9º ano da Escola Isabel Nascimento, Justine Derise, 14 anos, fez uma breve apresentação de canto para os colegas, professores e funcionários da fundação. A suavidade e doçura na voz emocionou a todos. O regente do Coral Musicanto, Divino Francisco, acompanhou a apresentação e fez questão de convidar a jovem estudante para uma audição de avaliação de técnicas vocais. Justine é haitiana e vive em Contagem há um ano.

Reportagem e foto: Marcelo Grillo

Exposição apresenta materiais que auxiliam estudantes com deficiência visual

Objetos podem ser usados em sala de aula e em casa.

Vinte e duas professoras do Atendimento Educacional Especializado realizaram uma exposição de objetos pedagógicos que são utilizados como auxílio no ensino à estudantes com deficiência visual. A mostra ocorreu na Escola Antônio Carlos Lemos, que fica no bairro Eldorado. Os participantes puderam conhecer materiais ajudam ao aluno identificar distâncias e formas e também objetos que auxiliam nas atividades do dia a dia.”Essas experiências nos ajudam a entender melhor o universo dos nossos estudantes” explicou a idealizadora da exposição, Francimara das Graças Batista.

Os materiais que auxiliam os deficientes visuais também foram mostrados aos pais. Os objetos podem ser utilizados em casa, como foma de melhorar a qualidade de vida dos estudantes.“Nós, professores do AEE, que trabalhamos com todas as deficiências físicas, intelectuais ou síndromes, percebemos que a inclusão é trabalhar em um só caminho; o que diferencia são as necessidades de cada um”, ressaltou a professora Eliete Miranda.

A aplicação da didática foi proposta em um curso voltado para educadores que atendem pessoas com deficiência visual. O objetivo foi aprimorar as técnicas já utilizadas em sala de aula e oferecer ajuda, sem invadir a privacidade. O curso, realizado no Instituto São Rafael, na capital mineira, teve duração de três semanas e foi dividido em dois módulos. As professoras tiveram bastante contato com o Braille, método de leitura tátil e também puderam vivenciar a rotina de uma pessoa cega.

Clique aqui e confira alguns objetos que fizeram parte da exposição.

Reportagem e foto: Nayara Macedo (Sob supervisão de Júlio César Santos)

Estudantes da Escola Municipal Professora Ana Guedes Vieira montam exposição sobre sistema solar

Obras puderam ser vistas por estudantes e comunidade.

Os estudantes das turmas do 4º ano da Escola Municipal Professora Ana Guedes Vieira utilizaram cartolina, isopor e muito criatividade para montarem réplicas do sistema solar. A exposição pôde ser visitada por estudantes, educadores e comunidade.

O projeto faz parte da disciplina de ciências. 150 estudantes tiveram que criar as artes com base no que foi desenvolvido em sala de aula. Aproximadamente 700 pessoas visitaram a exposição. “Os estudantes tiveram autonomia para criar os projetos. Foi importante trabalhar o engajamento, a oralidade e cada um deles mostrou que absorveu bem o conteúdo. O trabalho envolveu a união de alunos e famílias”, destaca Cibelle Magalhães, pedagoga.

O processo foi além da didática feita pela escola. Serviu como forma de integração. Os familiares ajudaram na confecção das maquetes e a criatividade impressionou. Haviam trabalhos com bolinhas utilizadas em árvores de natal, luzes piscantes, desenhos feitos a mão e figuras coladas no isopor. “Minha tia me ajudou a fazer o trabalho e aprendi muito sobre o sistema solar”, explica a aluna, Mariana Nascimento.

A exposição pôde ser conferida durante um mês. A proposta é que outros trabalhos sejam apresentados. “As crianças se envolveram de forma positiva e vi que souberam apresentar tudo o que aprenderam. Estamos satisfeitos que a nossa escola tem colhido frutos nas apresentações de diversas matérias”, finaliza Eunice Geralda de Melo Sá, diretora.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Newton de Castro Resende