Estudantes marcam presença no encerramento da Semana da Pessoa com Deficiência

Antes da caminhada de encerramento, alunos participaram de atividades culturais.

O encerramento da Semana da Pessoa com Deficiência foi marcada por uma caminhada na avenida João César de Oliveira, no bairro Eldorado. A marcha tinha o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da inclusão. 

Antes da caminhada, crianças e jovens com deficiência que estudam ou passam o contraturno na Escola Antônio Carlos Lemos fizeram apresentações de dança e capoeira. A fanfarra foi o destaque e deixou os participantes emocionados. Centenas de pessoas pediram que os direitos desse público fossem respeitados.

A secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Luzia Ferreira, lembrou das ações e projetos que estão sendo desenvolvidos para beneficiar as pessoas com deficiência. Em breve a cidade contará com um centro de referência voltado exclusivamente para o atendimento das pessoas com diferentes níveis de limitação física, sensorial (ouvir ou enxergar) e cognitiva (mental). “Estamos caminhando para consolidar uma política pública eficiente e consistente para a inclusão social das pessoas com deficiência, seja na educação, socialização e atendimento ao transporte, com o programa Sem Limite, que garante muita dignidade especialmente aos cadeirantes, para estudar e para tratamento de saúde”, disse.

Escola Inclusiva

A diretora da Escola Municipal Antônio Carlos Lemos ressaltou que é desenvolvido um trabalho para inclusão dos alunos e para trazer as pessoas para dentro da instituição. Ela aponta a importância da participação dos pais.

Maria da Graças Costa participa das atividades ao lado do filho, Samuel Vinicius da Costa, portador da síndrome de down. “Fiquei impressionada com o trabalho desenvolvido pela escola e pelo mestre de capoeira, eu não imaginava o quanto seria bom para meu filho. Desde que entrou na capoeira ele melhorou muito”.

Camille Cristine de Paula tem limitações cognitivas, o que não a impede de fazer diversas ações na escola Antônio Carlos Lemos. Ela pratica capoeira, participa das oficinas e toca na fanfarra. “Ela tem o apoio necessário para se desenvolver. Minha filha melhorou muito, em todos os aspectos. Eu recomendo a todas as mães que coloquem seus filhos em projetos desse tipo”, disse Marina de Paula da Silva, mãe de Camille.

Reportagem: Daniel Paiva
Foto: Cássio Matias