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Escola Doutor Sabino Barroso inaugura espaço de leitura

Área foi projetada para aproximar os estudantes de obras literárias.

O novo espaço da Escola Municipal Doutor Sabino Barroso está fazendo sucesso entre os estudantes. Com grama sintética, bancos coloridos e prateleiras lúdicas, o “cantinho da leitura” foi construído para incentivar o hábito de ler. “A gente quis montar um espaço atraente e aconchegante. Os alunos ficam encantados e ão querem sair daqui”, comentou a diretora, Valdete Braga.

O espaço foi inaugurado com festa. Pais e alunos participaram das comemorações. Houve sorteio de brindes, brincadeiras, contação de histórias e até sessão de autógrafos. O estudante Davi Lucas Costa, de 6 anos, está no 1º ano e aproveitou para lançar o livro “As aventuras de Jerry”, que conta as história de um garoto que viaja no tempo e no espaço. A escola auxiliou na impressão de 45 exemplares. Hoje, o título faz parte do acervo do cantinho da leitura.

O espaço é voltado para crianças de 5 a 11 anos. Ele é utilizado durante atividades extraclasses e também no período do recreio. Os estudantes se divertem com a variedade de livros. São 250 exemplares que ficam em uma estante que simula um castelo. Além disso, o cantinho conta com diversos fantoches, que são usados em peças de teatro.

A comunidade aprovou a ação e espera que o espaço seja bastante utilizado. De acordo com a diretora, a interação no local será intensa. “Queremos fazer que mais e mais estudantes tomem o gosto pela literatura. A sessão de autógrafos do Davi foi um sucesso e outros alunos querem sentir essa experiência. Tanto que um estudante do 4º ano já começou a escrever um livro”, comemorou.

Reportagem: Redação Seduc
Fotos: Elias Ramos

Educadores são capacitados para modernização das bibliotecas escolares

Investimentos preveem melhorias em infraestrutura, informatização e mais opções de livros para estudantes.

Até o dia 13 de agosto, os bibliotecários e auxiliares de biblioteca da rede municipal de ensino de Contagem passarão por cursos de aperfeiçoamento. A capacitação faz parte do projeto de formação continuada dos educadores do município. O módulo aborda a “Biblioteca Escolar como Espaço Educativo”. Durante as palestras foram apresentadas as propostas e diretrizes referentes às estruturas e logísticas das bibliotecas da escolas municipais. O participantes puderam entender como ocorrerão a reorganização e padronização do sistema de empréstimo de livros, o alinhamento das atividades às propostas pedagógicas, o levantamento de títulos literários disponíveis em todas as unidades escolares e o fomento de atividades dentro das bibliotecas.

A bibliotecônoma, Creuza Almeida, explicou que a formação propõe um olhar reflexivo sobre o espaço da biblioteca nas escolas e como ele é fundamental na vida do estudante. “Pensamos na formação como chave fundamental na construção do conhecimento para os alunos”, destacou.

Ao todo, 190 profissionais da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio (Funec) participam das atividades que terão 40 horas aulas. O Secretário Municipal de Educação, Joaquim Antônio Gonçalves, participou de uma das aulas. Joaquim explicou sobre o pacote de investimento que as escolas receberão. “Todas as bibliotecas serão modernizadas. Além de reformas, elas terão sistema informatizado”, explicou o secretário.

Gonçalves ainda anunciou que a Secretaria Municipal de Educação vai adquirir 25 mil livros para as escolas. Desde 2012 a administração não investia em compras de títulos literários.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Elias Ramos

Estudantes têm lição de cultura e costumes indígenas

Índia Pataxó mostrou como o povo dela vive e trabalha na comunidade

Os alunos da Escola Municipal Newton Amaral Franco receberam uma visita especial. A índia Tamikuã passou uma manhã com os estudantes do 4º ano. Durante o encontro, que durou duas horas, a criançada pôde conhecer um pouco da cultura e dos costumes indígenas. Tamikuã é descendente de Pataxó e vive com mais 6 mil indígenas na comunidade de Coroa Vermelha, na Bahia.

A índia mostrou como são as casas de seu povo, construídas com madeira, palha e barro; contou como é a rotina na aldeia e como buscam os alimentos. Tamikuã falou também sobre os rituais e formas de preservação da natureza. “É muito gratificante estar próximo de estudantes. Temos muita dificuldade em preservar nossas culturas e raízes. Apresentar a memória do nosso povo é uma forma de conscientizar essas crianças sobre a importância de preservar a natureza, de respeitar nossas origens”, destacou Tamikuã.

Denis Moreira, de 9 anos, não tirava os olhos de Tamikuã. Da primeira fileira ele acompanhou atento cada palavra da índia. Ficou encantado com os costumes indígenas. “Eu achei que eles usavam roupas como a gente. Gostei muito dos objetos que Tamikuã tem”, exclamou Denis.

Ana Alice Mendes, também de 9 anos, já aprendeu a lição. Sabe que o respeito e o incentivo são essenciais para que as tradições permaneçam.”É a primeira vez que vejo uma índia de verdade e fiquei muito surpresa em descobrir que vivem da pesca e que produzem os próprios alimentos”, explicou Ana Alice.

Projeto

A visita de Tamikuã faz parte de um projeto pedagógico desenvolvido pela bibliotecária da escola, Sheila Rodrigues. A intenção é aproximar os estudantes da materialidade, para que eles tenham mais subsídios durante o desenvolvimento de atividades ligadas às disciplinas que envolvam artes. “Quando os estudantes têm contato mais aprofundado com o estudo, o aprendizado fica mais fácil, e é mais eficaz”, finalizou Sheila.

 

Reportagem: Júlio César Santos
Fotos: Elias Ramos