Zoonoses

Relatório ovitrampas – Distritos

Mapa com o resultado das ovitrampas

Pesquisa Unidade de Saúde

Gráficos esporotricose

Contatos da Zoonoses:

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A Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) consiste em um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde.

É também atribuição da VSA os procedimentos de vigilância epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana, associados a contaminantes ambientais, especialmente os relacionados com a exposição a agrotóxicosamiantomercúriobenzeno e chumbo. Dentro da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM), as áreas de atuação são: Vigilância da qualidade da água para consumo humano (VIGIÁGUA); Vigilância em saúde de populações expostas a poluentes atmosféricos (VIGIAR); Vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes químicos (VIGIPEQ); Vigilância em saúde ambiental relacionada aos riscos decorrentes de desastres (VIGIDESASTRES) e Vigilância em saúde ambiental relacionada aos fatores físicos (VIGIFIS).

A SVS atualmente é responsável por todas as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis, vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador e também pela análise de situação de saúde da população brasileira.

Desde a criação da SVS, a integração das vigilâncias foi se fortalecendo nas três esferas de governo, impulsionada pela relevância das doenças e agravos não transmissíveis, pela necessidade do fomento às ações de promoção da saúde, pela redução da morbimortalidade da população em geral e dos trabalhadores em particular, pela preocupação com os riscos sanitários, caracterizados como os eventos que podem afetar adversamente a saúde de populações humanas, e pela urgência em organizar respostas rápidas em emergências de saúde pública.

Compõem a Vigilância ambiental os seguintes programas estratégicos: VIGIAGUA, VIGIAR, VIGIPEQ, VIGIDESASTRES e VIGIFIS.

VIGILÂNCIA E CONTROLE DE ZOONOSES

A execução das ações, das atividades e das estratégias de vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância para a saúde pública, além de raiva e leishmanioses, estende-se para outras doenças de transmissão vetorial. Assim, tais doenças subdividem-se em três grupos, sendo: zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde (MS), zoonoses de relevância regional ou local e zoonoses emergentes ou reemergentes.

As zoonoses monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde são: Peste, Leptospirose, Febre Maculosa brasileira, Hantavirose, Doença de Chagas, Febre Amarela, Febre Q e Chikungunya e Febre do Nilo Ocidental. Outras doenças de transmissão vetorial que acometem somente a espécie humana, como dengue e malária, também podem ser parte integrante das atribuições da área de vigilância de zoonoses. As zoonoses de relevância regional ou local, ou seja, que apresentam incidência e prevalência numa determinada área do território brasileiro, mas de magnitude, transcendência, severidade, gravidade, vulnerabilidade e potencial de disseminação também somente em nível regional ou local, são: toxoplasmose, esporotricose, ancilostomíase, toxocaríase (larva migrans cutânea e visceral), histoplasmose, criptococose, complexo equinococose – hidatidose, entre outras. As zoonoses emergentes ou reemergentes são, respectivamente, doenças novas (exóticas) e aquelas que reaparecem após período de declínio significativo ou com risco de aumento no futuro próximo, promovendo significativo impacto sobre o ser humano, devido à sua gravidade e à potencialidade de deixar seqüelas e morte. Tais doenças podem ser incidentes ou prevalentes em outros países, e de alguma forma, envolvem uma ou mais espécies de animais no seu ciclo de transmissão, sendo introduzidas no Brasil por meio da entrada de pessoa(s), animal (is) ou de fômite (s) infectados. Para qualquer grupo de zoonoses, as ações, as atividades e as estratégias de vigilância, prevenção e controle de zoonoses executadas pela área de vigilância de zoonoses se pautam em atuar e intervir, direta ou indiretamente, sobre as populações de animais alvo, de modo a refletir em benefício direto (quanto à redução ou eliminação, quando possível, do risco iminente de transmissão de zoonose) à saúde da população humana. Assim, toda ação, atividade e estratégia de vigilância, prevenção e controle de zoonoses de relevância para a saúde pública, desenvolvidas e executadas pela área de vigilância de zoonoses, devem ser precedidas por levantamento do contexto de impacto na saúde pública, por meio de avaliação da magnitude, da transcendência, do potencial de disseminação, da gravidade, da severidade e da vulnerabilidade referentes ao processo epidemiológico de instalação, transmissão e manutenção de zoonoses, considerando a população exposta, a espécie animal envolvida, a área afetada (alvo), em tempo determinado.

A UNIDADE DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE ZOONOSES DE CONTAGEM (UVZ)

A UVZ de Contagem foi inaugurado em 2008 com o conceito de Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e desde a época da sua inauguração nunca havia passado por adequação ou reforma.

Em 2018, passou por uma grande reforma e a mesma foi concluída em setembro do mesmo ano, possibilitando a implantação ou aprofundamento de pesquisas voltadas para as Zoonoses e a Saúde Única, sendo considerada como uma das melhores do Brasil.

Passou-se a investir em programas e vacinações permanentes de cães, gatos, além de orientações para outros animais de pequeno porte de importância para a saúde do homem e também para o manejo e controle dos animais sinantrópicos.

Dentre os programas estabelecidos, destacam-se: a chipagem dos cães e gatos, o cadastro para castração via site da Prefeitura (Portal), o controle de população através da cirurgia de castração de cães e gatos (orquectomia e ovariosalpingo histerectomia), programa de guarda responsável, castração de animais em áreas mais vulneráveis (castração e soltura), adoção de animais, implantação do Laboratório de Esporotricose Municipal com diagnóstico in loco (primeiro do Estado).

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