Vigilância Epidemiológica

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEPI) está vinculada, no organograma, a Gestão de Vigilância em Saúde. A Vigilância epidemiológica municipal é organizada em Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEPI), equipes de epidemiologia distrital (8) e um núcleo de vigilância epidemiológica hospitalar (NUVEH).

A epidemiologia distrital é composta por um epidemiologista, um técnico e um auxiliar administrativo e o NUVEH, além destes, conta com três técnicos plantonistas (funciona todos os dias), uma enfermeira e uma médica.

Estes profissionais têm feito esforços para sensibilizar a rede de saúde sobre a importância de notificar as doenças e agravos de notificação, acompanhar os recém-nascidos de risco, o preenchimento corretos das declarações, entre outras atividades. Além disso, a busca ativa de casos suspeitos das doenças de notificação compulsória nas Unidades de Saúde é atividade rotineira e funciona também como medida educativa para sensibilizar todos os profissionais da rede para a notificação oportuna e correta. A epidemiologia elabora regularmente um perfil epidemiológico municipal e um de cada distrito sanitário

Algumas ações de vigilância epidemiológica são descentralizadas nos distritos sanitários e as equipes têm como principais atribuições:

  • Digitação de dados no SINANNET e Dengue on line, e-Sus e SivepGripe;
  • Avaliação de completitude, inconsistência e duplicidade dos bancos de dados do SINAN;
  • Realizar investigação das doenças de notificação compulsória dos residentes do distrito sanitário;
  • Participação nas discussões de óbitos nos Comitês;
  • Realizar investigação de óbitos por causa mal definida;
  • Condução do Comitê de Vigilância em Saúde nos distritos;
  • Participação de discussões em outras reuniões da rede de assistência;
  • Consolidação, análise, interpretação e divulgação dos dados do SIM, SINASC e SINAN de forma sistemática;
  • Assessorar as gerências de distritos em assuntos relacionados à área de conhecimento da Epidemiologia;
  • Elaboração de informe epidemiológico da área de abrangência do distrito sanitário.

PRINCIPAIS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO NUVEH

  • Detecção, notificação e investigação dos agravos/doenças e eventos das portarias vigentes;
  • Investigação de dados para qualificação do SINASC;
  • Distribuição e controle de declarações de nascidos vivos e declarações de óbito no âmbito hospitalar;
  • Detecção de óbitos de mulheres em idade fértil, de óbitos maternos declarados, de óbitos infantis e fetais, de óbitos por doença infecciosa e por causa mal definida;
  • Elaborar e manter busca ativa de casos;
  • Realizar investigação epidemiológica;
  • Incentivar a realização de coleta de amostras biológicas para elucidar causa de óbito;
  • Promover sensibilização e/ou treinamento continuado
  • Elaboração de informe epidemiológico do complexo hospitalar.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Abaixo listados os 3 principais sistemas de informação utilizados. O ano de 2020 foi atípico por conta da pandemia e os sistemas SIVEP e e-Sus, além do SIM, tem demandado maior trabalho.

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS – SINASC

O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC vem sendo aprimorado do ponto de vista da cobertura e da qualidade das informações e atualmente permite obter informações para o planejamento e a avaliação das ações e serviços de saúde, por meio do cálculo de vários indicadores de saúde. O SINASC foi implantado em Contagem a partir de 1997 sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde. A distribuição, controle, recolhimento e processamento das declarações de nascidos vivos (DNV), formulário que alimenta este sistema, são de responsabilidade da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEPI).

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO – SINAN

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista de doenças de notificação compulsória (LNC).

Sua utilização efetiva permite a realização do diagnóstico dinâmico da ocorrência de um evento na população, podendo fornecer subsídios para explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica. O seu uso sistemático, de forma descentralizada, contribui para a democratização da informação, permitindo que todos os profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade. É, portanto, um instrumento relevante para auxiliar o planejamento da saúde, definir prioridades de intervenção, além de permitir que seja avaliado o impacto das intervenções.

A implementação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) tem contribuído muito para descrição do perfil das doenças transmissíveis existentes na população brasileira. Com freqüências diferentes associadas às condições sócio-econômicas, culturais, sanitárias e ambientais, as doenças transmissíveis ainda constituem um importante problema para a saúde pública, necessitando de ações oportunas de prevenção e controle. A situação das doenças transmissíveis no Brasil apresenta um quadro complexo com tendências variáveis: descendente, estável, emergente e reemergente.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE MORTALIDADE – SIM

Com os dados do Sistema de Informações de Mortalidade – SIM é possível realizar análises que orientem a adoção de medidas preventivas e informem o processo de decisão na gestão do sistema de saúde, assim como realizar avaliações das ações implementadas que tenham impacto sobre as causas de morte.

Em Contagem, esse sistema foi implantado a partir de 1999, sendo que anteriormente estava sob a responsabilidade da Fundação João Pinheiro, órgão do Estado de Minas Gerais. A distribuição, controle, recolhimento e processamento das declarações de óbitos são de responsabilidade da Diretoria de Vigilância Epidemiológica.

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Pesquisa Unidade de Saúde

Preenchimento da planilha de indicadores para plano de contingência da dengue