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De forma inédita, Seduc e UNA promovem Formação aos profissionais da EJA

Formação visa qualificar ainda mais o ensino na Educação de Jovens e Adultos

Secretaria Municipal de Educação (Seduc) em parceria com o Centro Universitário UNA em parceria com a realizou de forma inédita uma Formação para professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo foi dialogar com os profissionais que atendem a esse público e levar também soluções para o uso pedagógico por meio de ferramentas digitais.

Com o nome de “Diálogos Temáticos: Perspectivas da Educação de Jovens e Adultos na Era da Inovação”, o evento contou com duas palestras. Uma falou sobre Neurociência e a outra abordou as Tecnologias para a EJA. O evento reuniu pedagogos, professores, diretores, coordenadores e servidores do setor administrativo. A coordenadora da EJA em Contagem, Guaraciaba do Carmo ficou satisfeita com o envolvimento dos educadores. “Toda Formação é imprescindível para que o professor possa trabalhar com melhor qualidade”, destacou.

Um ponto chave que entrou em discussão foi o uso das Tecnologias ou Ferramentas Digitais na EJA. O professor de Sistema de Informação da UNA, Rodrigo Soares, apresentou um conteúdo voltado para o uso de material gratuito encontrado na internet que possa ajudar os professores e também os estudantes no aprendizado. “Apresentamos um panorama sobre o que é a educação e como devemos acompanhar a evolução das grandes tecnologias como aliados ao uso e crescimento do estudante. Eu trouxe um leque de opções que poderão ser baixados e buscados na internet, tendo assim mais facilidade no trabalho em sala de aula”, enfatizou.

Já o professor de Pedagogia da UNA, Luciano Ribeiro, abordou conceitos dentro da Neurociência, com o intuito de promover reflexões baseadas em teorias de autores famosos como Paulo Freire e Dermeval Saviani. “Abordamos metodologias voltadas ao ser social e como fazer o acolhimento do estudante da EJA, como entendermos a Educação para esse nicho e até mesmo darmos melhor qualidade de ensino a escola”, finalizou.

Reportagem: Leonardo Melo
Foto: Rafael D`Souza
Publicação: 10/10/2018

Professores de Educação Física participam da Semana da Pessoa com Deficiência

Durante o evento, o público se emocionou com os relatos de atletas e ex-atletas do esporte adaptado

Dezenas professores de Educação Física  da rede municipal de ensino participaram da palestra sobre o esporte para pessoas com deficiência, na faculdade UNA, na tarde dessa quinta-feira (20). O evento faz parte da programação da Semana da Pessoa com Deficiência. A semana faz alusão à Lei 4.282, que instituiu a data 21 de setembro como o Dia Municipal pela Inclusão Social da Pessoa com Deficiência.

Durante o evento, o público se emocionou com os relatos de atletas e ex-atletas do esporte adaptado. “O esporte é uma ferramenta imprescindível de inclusão. Ferramenta onde a pessoa com deficiência se expõe enquanto sujeito com deficiência, e por meio dessa exposição, ela se impõe, mostrando para as pessoas que o limite físico ou sensorial não significa necessariamente uma incapacidade para a vida produtiva”, afirmou o secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Marcelo Lino.

O esporte é de grande auxílio para a reabilitação da pessoa com deficiência, mas é necessário que haja adaptação às regras e ao modo como se praticam as modalidades. O representante da Una e professor de educação física, Telmo de Oliveira, e ex-atleta da seleção brasileira de vôlei, falou sobre a união do esporte com a educação. “Estamos tentando a cada dia transformar as pessoas pela educação e pelo esporte, mas não só com o conhecimento, mas com muito amor. Nada mais justo do que entender que cada pessoa é diferente, tem sua necessidade, mas que estamos todos unidos em um só objetivo. Fazemos a educação com muito amor”, disse.

A prática de esportes coletivos é muito importante e ajuda na inclusão e na socialização de uma pessoa com deficiência. Benta Maria de Oliveira, superintendente de educação básica da Secretaria Municipal de Educação, falou que o diferencial é o olhar que cada um tem que ter. “Hoje temos na rede 1280 estudantes com deficiência, desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para nós é um aprendizado todos os dias. Temos que estar sempre, como educadores, com um olhar atento e paixão para melhor atendê-los”, disse.

Relatos dos convidados

Maurício Peçanha
O presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Maurício Peçanha, falou sobre sua história no esporte. Ele começou a treinar basquete com 21 anos, na Associação Mineira de Paraplégicos. Com o passar do tempo, iniciou também treinamentos no atletismo, tênis de mesa, natação, entre outros. Mas focou mesmo no basquete e, em 1989, disputou o campeonato brasileiro, ficando em segundo lugar. Nesse dia, Peçanha foi convidado para integrar a seleção brasileira, além de ser considerado o melhor atleta do campeonato. Ele foi convocado para o Mundial, mas teve uma torção no ombro, devido a uma queda.

“Fizeram de tudo para eu recuperar a tempo, mas depois falaram que demoraria mais de seis meses para a recuperação, então me tiraram da lista dos convocados. Mas a história vem de encontro com uma realização. Me sinto abençoado e escolhido, porque sempre me esforcei e não desisti do meu sonho, que era vestir a camisa da seleção brasileira, e eu vesti. Enquanto em vida e enquanto eu puder, estarei presente em todos os movimentos das pessoas com deficiência”, disse o ex-atleta. Ainda de acordo com Peçanha, “o esporte é um direito para quem quer praticar, seja ele de alto rendimento, ou simplesmente para ter uma condição melhor de vida”

Marcos Melo
Atual líder no ranking nacional do paraciclismo, Marcos tem 39 anos e é fisioterapeuta. Em 2007, praticando voo livre, após uma rajada forte de vento, ele foi arremessado contra uma rocha. Com uma velocidade de 60 km/h, ele bateu a cabeça e teve uma lesão medular. Segundo Melo, há notícias que somente ele no mundo que sobreviveu a esse tipo de acidente.

“Sempre fui uma pessoa muito ligada ao esporte, mesmo antes de ficar tetraplégico. Eu já fiz praticamente todos os esportes. Depois de uma deficiência, quanto mais rápido você se aceitar e passar a viver com suas limitações e aprender com elas, mais fácil fica a vida. Deficiência não é sinônimo de parar a vida e ficar em casa. Eu continuo fazendo atividades. Se alguém tem dúvida que o esporte inclui, não tenha, porque ele consegue juntar vários tipos de deficiências diferentes. Todos estão juntos em prol da mesma coisa, que é a vitória e a superação”, disse.

Antes de escolher o Paraciclismo, ele praticou o Esgrima em Cadeiras de Rodas, onde ficou quatro vezes em primeiro lugar no ranking nacional e foi três vezes campeão brasileiro esgrima. No paraciclismo já foi campeão duas vezes.

Adriane Almeida
Com 37 anos, Adriane adquiriu a deficiência visual com oito anos de idade por meio da Síndrome de Stevens-Johnson, que é uma intoxicação generalizada de medicamentos. “Até essa idade, eu gostava muito de esportes com bola. Após adquirir a deficiência eu fiquei muito tempo sem pratica-los. Hoje enxergo 5% em um olho, e no outro de 10 a 15%.”, disse a atleta.

Sua carreira no judô começou após se inscrever na Associação dos Deficientes Visuais de Belo Horizonte. Com três meses de treino, foi para a primeira competição, e seis anos depois entrou para a seleção brasileira. O Parapan em 2007 foi a primeira experiência na seleção. Adriane participou das três últimas olimpíadas. Ela foi medalha de prata em Pequim; em Londres e no Rio ficou em 5º lugar. Foi medalha de bronze em 2014 no Colorado no Mundial. Em 2015, também no Mundial, na Coreia do Sul, foi bronze.

“Antes da paraolimpíada no Rio, fraturei o ombro e tive que me ausentar após os jogos. Estou voltando agora a competir, e tive uma grande competição agora no mês de setembro, em São Paulo, disputando o Brasileiro, e consegui vice-campeonato. Quero e vou buscar os jogos de Tóquio de 2020 para eu encerrar minha carreira. Com o esporte passei de uma pessoa que só ficava em casa, para uma pessoa que conheceu o mundo e alcançou muitas coisas”, relatou.

João Batista
O atleta de grande sucesso no futsal foi convocado para a seleção em 1997. Ele conquistou seis ouros na Copa América, um no Parapan e dois na Paraolimpíadas pela seleção. Também ganhou seis brasileiros e dez regionais. “Esses títulos não são nada se não houver o reconhecimento de alguém”, disse João.

Durante seu tempo de apresentação, Batista passou um vídeo sobre o esporte para deficientes. “Estou feliz por saber que temos em torno de 60, 70 professores presentes aqui hoje, que amanhã vão ter uma visão um pouco diferente de quando entraram nesta sala. Tenho uma convicção grande que vão sair daqui com uma nova experiência e poder contar para seus alunos que conheceram pessoas que lutaram para que eles tivessem um futuro melhor como pessoas com deficiência”, disse o atleta.

Calazans Júnior
Professor da rede há quase 10 anos, atualmente trabalha na Escola Municipal Eli Horta. Na palestra, ele contou sobre o dia a dia dentro da escola com os alunos com deficiência em suas aulas. Durante as atividades de Educação Física, ele usa estratégicas adequadas evitando a exclusão. O professor mostrou fotos dos alunos durante as aulas.

“Temos que entender que aquele estudante vai desenvolver e aprender no tempo dele. Temos que ter esse olhar. Estou buscando me qualificar para atender cada vez melhor meus alunos”

Marcelo Melo
O coordenador do Programa Superar de Belo Horizonte apresentou um pouco sobre o trabalho e disse que o projeto trabalha com o propósito de elaborar, coordenar, executar e supervisionar as Políticas Públicas de esporte e lazer para pessoa com deficiência da cidade de Belo Horizonte. “Essa política tem que acontecer, porque o esporte e lazer é imprescindível para a pessoa com deficiência, tanto para pratica de atividade física, quanto para saúde e qualidade de vida”, afirmou.

De acordo com Marcelo, “o esporte paraolímpico está cada dia melhor. Há um respeito maior, principalmente nos esportes de competição de rendimentos”.

O Superar atende 941 alunos em oito núcleos com pessoas com deficiência física, visual, intelectual, auditiva, com autismo e múltipla.

Reportagem e foto: Raquel Lopes
Publicação: 21/09/2018 

Educadores da rede municipal de ensino podem participar da Semana da Pessoa com Deficiência

Inscrições para participar das palestras já estão abertas

O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência realiza entre os dias 17 e 22 de setembro a Semana da Pessoa com Deficiência. O objetivo é promover o debate de temas voltados às políticas públicas da pessoa com deficiência.

Neste ano o evento vai abordar assuntos sobre empregabilidade, esporte, saúde e lazer. “Os eventos acabam possibilitando fortalecimento das ações. É uma maneira da sociedade se voltar às necessidades da pessoa com deficiência”, enfatizou o técnico do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio Augusto Loures.

Os educadores da rede municipal de ensino podem participar da Semana. Duas palestras serão voltadas para o público da educação. No dia 17 de setembro será realizada a palestra “Direitos da Pessoa com Deficiência e a Inclusão na Educação”. As vagas são limitadas. Por isso podem participar dois profissionais de cada escola.

Já a palestra “Esportes para a Pessoa com Deficiência” é voltada apenas para professores de educação física. Pode participar um educador de cada unidade escolar. A palestra será realizada no dia 20 de setembro, às 14h.

Os educadores precisam realizar as inscrições por meio do portal da educação Estuda Contagem. O prazo termina no dia 14 de setembro e o credenciamento é gratuito.

A Semana da Pessoa com Deficiência faz parte das comemorações do Dia Municipal de Inclusão Social da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro. A programação completa pode ser conferida aqui. Mais informações pelo telefone 3911 4548.

Reportagem: Júlio César Santos
Arte: Renata Coura
Publicação: 04/09/2018

Programa de Formação Continuada aborda valorização das práticas escolares para professores da rede municipal

A proposta para o mês de agosto tem como tema: “Diálogos Temáticos”

A Secretaria Municipal de Educação (Seduc) está promovendo mais uma edição do Programa de Formação Continuada. O encontro com os educadores, que acontece mensalmente, desta vez aborda o tema “Diálogos Temáticos”. A abertura do evento aconteceu na última quarta-feira (15), e vai até o dia 29 de agosto, no auditório da Faculdade Una de Contagem.

O objetivo dos encontros é promover a atualização didática dos educadores. O primeiro dia de diálogo ficou por conta dos pedagogos que apresentaram diversas maneiras de deixar as aulas mais criativas e participativas.

A pedagoga Velane Carvalho Pinto, que atualmente contribui propondo ações interativas na Escola Municipal Joaquim Teixeira Camargos, disse que o ambiente escolar precisa ser remodelado. “Há muito tempo me incomoda muito ver nas escolas crianças estressadas convivendo em ambientes monótonos. Gosto de dinamismo e esta oportunidade de trazer os jogos e brincadeiras para dentro das escolas de forma séria é válida. O objetivo maior dessas propostas é estimular nos alunos o prazer em aprender. O educador precisa em primeiro lugar resgatar a criança que está dentre dele e levar alegria para dentro da sala de aula”, relatou.

A palestra “Alfabetização e Letramento: perspectivas sociológicas, históricas e antropológicas”, proferida pela professora Fernanda Rohlfs, veio de encontro ao tema proposto para o mês de agosto. “É essencial trazer uma prática que apresente um significado para os alunos e não pensando somente em sílabas e palavras soltas. Ainda percebemos nas escolas aquela raiz de alfabetização tradicional de exercícios que as crianças não entendem o significado. Propor novas maneiras de ensinar é o que faz a diferença, pois o professor tem que estar em constante formação. Os nossos alunos estão mudando o comportamento e temos que acompanhar essas mudanças para poder trazer um ensino mais significativo”, relatou.

Esta foi a primeira vez no ano de 2018 que um palestrante de fora da rede ensino de Contagem veio contribuir para melhorias no ensino local.

Confira a data e a área de atuação da formação para o mês de agosto:

15/08 – Pedagogos do 1º ao 5º ano
16/08 – Educação Física
17/08 – Língua Portuguesa

20/08 – Geografia
21/08 – Arte
22/08 – Língua Inglesa
23/08 – Matemática
24/08 – Pedagogos do 6º ao 9º ano

28/08 – História
29/08 – Ciência

Reportagem: Anderson Pena
Fotos: Elaine Castro
Publicação: 17/08/2018

Estudantes participam de palestras voltadas para a área de atuação em Química

O objetivo é preparar os futuros técnicos para a o mercado de trabalho

A Fundação de Ensino de Contagem (Funec), unidade Centec, realizou o 2º Simpósio de Química, evento voltado para o direcionamento e formação dos estudantes. Cerca de 100 estudantes do curso integrado, concomitante e pós-médio participaram da palestra no auditório.

O Simpósio contou com o técnico em Química, Rodrigo Alan de Moura, que falou sobre as atribuições do mercado de trabalho para os formados em Química. Já os psicólogos clínicos, Fillipe Gradisse e Raquel Gusmão, apresentaram métodos voltados às relações interpessoais dentro do âmbito da profissão.

As apresentações culturais ficaram por conta do ex-aluno da Funec, o técnico em química, William Carvalho, que falou sobre as suas experiências em uma empresa do ramo de refrigerantes. Outros palestrantes de universidades públicas de Minas Gerais também falaram sobre projetos de autoria particular, que inclusive ganharam destaque em apresentações pelo Brasil.

A coordenadora do curso de Química da Funec, Adriana Mara Vasconcelos, destaca a importância do evento para os futuros técnicos. “Esse Simpósio é o direcionamento com pessoas que tem conhecimento na área de formação que os nossos estudantes atuam. Acredito que essa troca de informação vá auxiliar os estudantes no mercado de trabalho”, enfatiza.

“São interessantes os conteúdos que foram apresentados nesse evento. Foi uma grande oportunidade para expandirmos o nosso conhecimento dentro da nossa futura área de atuação”, finalizou a estudante do 2º ano de Química, Luana Rodrigues.

Reportagem: Nayara Macedo (Sob supervisão de Júlio César Santos)
Foto: Geraldo Tadeu
Publicação: 06/07/2018

Estudantes participam de palestras sobre os riscos do uso de drogas

Ações fizeram parte da Semana de Enfrentamento ao Uso e Abuso de Álcool e Outras Drogas

Durante Semana de Enfrentamento e Prevenção ao Uso e Abuso de Álcool e outras Drogas, estudantes da rede municipal de ensino participaram de palestras sobre o tema. O objetivo foi conscientizar crianças e adolescentes sobre os riscos que as drogas e o álcool causam à saúde e à sociedade.

Na Escola Municipal Virgílio de Melo Franco e Escola Municipal Vereador Jésu Milton dos Santos, estudantes entre 10 e 13 anos receberam a professora universitária Kelly Oliva Jorge. Kelly é referência de um trabalho sobre uso de álcool e drogas na adolescência. “É importante falarmos deste tema aos jovens já que esta faixa etária é considerada vulnerável ao primeiro contato com as drogas. Infelizmente os adolescentes que experimentam drogas e álcool nesta fase da vida apresentam mais de 30% de chances de se tornarem adultos viciados”, alertou.

Durante a palestra foram abordadas as mudanças físicas e comportamentais que ocorrem na adolescência e os perigos do querer inserir-se em grupos que, na maioria das vezes, não conseguem fazer a melhor escolha. A palestrante ainda apontou os vários problemas que as drogas e o álcool podem trazer ao organismo, como o câncer de boca, língua, e palato.

Ao final do encontro, os estudantes puderam fazer perguntas e esclarecer suas dúvidas sobre o assunto. “É importante ressaltar que o trabalho de conscientização sobre o uso e abuso das drogas não se esgota em uma semana de prevenção, é um assunto que deve se estender a todas as camadas sociais, principalmente aos estudantes”, finalizou Kelly.

Reportagem: Júlio César Santos
Publicação: 03/07/2018

Estudantes participam de palestra sobre o risco do uso de cerol

Ação visa conscientizar os jovens e reduzir os acidentes

Cerca de 250 estudantes, do 6º ao 9º ano, da Escola Municipal Heitor Villa Lobos participaram de uma palestra sobre o risco do uso de cerol e da linha chilena. Durante uma hora, um bombeiro militar da reserva falou sobre os perigos que as linhas cortantes podem trazer à população.

Os acidentes mais comuns estão relacionados aos motociclistas. Dados do corpo de bombeiros apontam que neste período do ano, em que é comum a prática de soltar pipas, por semana na região metropolitana, aproximadamente dois motociclistas são feridos por cerol ou linha chilena. 100% desses acidentes são graves e podem ser fatais. “Geralmente o adolescente não tem consciência das consequências em soltar pipa com cerol ou linha chilena e nessas palestras temos a missão de orientar esses jovens. Para se ter uma ideia, o corte de uma artéria pode fazer a pessoa falecer em cinco minutos, antes da chegada do socorro”, explicou Rogério Rocha, bombeiro militar da reserva.

Além de motociclistas e pedestres, o cerol e a linha chilena colocam em risco a vida de quem está nas alturas. Na semana passada uma linha enrolou na hélice do helicóptero do corpo de bombeiros, na região da pampulha, em Belo Horizonte. O rotor da aeronave ficou comprometido. A manutenção deve custar R$ 135 mil aos cofres públicos.

De acordo com a polícia militar, utilizar linhas cortantes é crime. Crianças ou adolescentes que são surpreendidos manuseando cerol são apreendidos. Já o adulto é conduzido, junto ao material, à autoridade judiciária. Em Minas Gerais, a Lei Estadual nº 14.349 de 2002 prevê multa aos infratores, ficando sujeitos às sanções cíveis e penais.

Na palestra, encontramos um adolescente que utiliza cerol para soltar pipa. O jovem, de 13 anos, disse que não sabia dos riscos. Agora, consciente do perigo, afirmou que não quer mais saber de cerol. “A brincadeira de cortar a pipa do amigo é legal, mas realmente pode trazer perigos para quem está na rua”, destacou.

A palestra foi promovida por uma concessionária de motos de Contagem. Além de orientar os estudantes, a empresa realiza treinamentos de pilotagem segura à população. O projeto surgiu há três anos, depois de uma triste constatação. Dados da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) apontam que 60% dos acidentes de trânsito na região metropolitana estão relacionados a motociclistas. “Hoje, segundo o Detran, mais de 200 mil motos circulam todos os dias por Contagem. Nosso propósito é conscientizar esses motociclistas sobre a importância da direção segura. Queremos promover um trânsito com menos acidentes”, destacou o gerente comercial, Adriano Marquezani. Os cursos têm duração de 8 horas e são gratuitos. Qualquer pessoa pode participar.

O motociclista que deseja participar dos cursos ou o diretor que queira levar a palestra sobre o risco uso do cerol e linha chilena nas escolas deve ligar para a concessionária Moto Fest. O telefone é 3503 6000.

Reportagem: Júlio César Santos
Foto: Geraldo Tadeu
Publicação: 21/06/2018

Palestras como aliadas na formação de estudantes da EJA

O foco é debater temas que auxiliem os estudantes no dia a dia

Durante o mês de junho, os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de escolas municipais de Contagem participam de palestras que objetivam agregar conhecimentos teóricos e práticos. A Escola Municipal Francisco Sales da Silva Diniz, na regional Vargem das Flores, foi uma das instituições que recebeu a ação.

Durante uma hora, a coaching e instrutora de liderança, Débora Araújo, abordou temas sobre empreendedorismo e comportamentos no mercado de trabalho. Os estudantes aprenderam como agir em uma entrevista de emprego, se portar em um ambiente profissional e tiveram explicações sobre o impacto de perfis de redes sociais no mercado de trabalho. “É na escola que o cidadão desperta o potencial para o mercado de trabalho, portanto o estudantes precisam se atualizar e buscar conhecimento sobre temas ligados ao mercado de trabalho”, destacou Débora.

Para a coordenadora da Educação de Jovens e Adultos, Guaraciaba do Carmo, a proposta é ajudar os estudantes da EJA a enxergar oportunidades no campo dos negócios, além de enriquecer o conteúdo aplicado em sala de aula. “Oferecer esses mecanismos, mesmo que na base da teoria, é uma forma de ajudar uma parcela da população que sonha em ter um próprio negócio ou conseguir o emprego desejado”, enfatizou.

A estudante Vânia Miranda está antenada com a evolução do mercado de trabalho. A palestra a fez a fez enxergar ainda mais possibilidades para realizar o sonho profissional. “Hoje o mercado de trabalho nos obriga a sermos profissionais qualificados, independente do ramo de atuação. Assim que concluir o ensino médio pretendo entrar na faculdade de direito e já planejo ter meu próprio escritório”, destacou Vânia.

Reportagem e fotos: Leonardo Melo
Publicação: 14/06/2018

Funec abre debate sobre o Novo Ensino Médio

As mudanças estão previstas a partir de 2021

Visando aprofundar o entendimento da proposta do Governo Federal sobre o Novo Ensino Médio, a Fundação de Ensino de Contagem (Funec) promoveu uma palestra com o foco nas novas diretrizes que serão aplicadas a partir de 2021.

A palestra foi ministrada pelo superintendente do Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação, Wladmir Coelho, que abordou os princípios básicos da educação no Brasil. “O debate ainda é profundo com a sociedade. Para falarmos da renovação do ensino médio, devemos observar a constituição para garantirmos o acesso à educação pública, moderna e laica”, explica Wladmir.

A plateia, composta por servidores da Fundação de Ensino de Contagem, pôde levantar questionamentos e debater sobre o tema. Proposta pelo Ministério da Educação (MEC), a reforma do ensino médio, visa incentivar que as redes de ensino ofereçam ao estudante a chance de dar ênfase em algumas áreas. O novo modelo engloba uma flexibilidade de grade curricular. Disciplinas de artes, educação física, filosofia e sociologia, por exemplo, deixam de ser obrigatórias.

“A ideia de convidar os servidores da fundação é mostrar a importância que o Novo Ensino Médio terá impacto de maneira positiva na vida do estudante. Esse é o pontapé para chegarmos prontos nas nossas escolas. O próximo passo será estruturar um grupo dentro da Funec para discutirmos com os estudantes as propostas”, finalizou o vice-presidente da Funec, Joaquim Antônio Gonçalves.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Geraldo Tadeu
Publicação: 08/06/2018

Estudantes e educadores debatem sobre participação do negro na mídia

O foco é a valorização do negro nos meios de comunicação

Cerca de 80 estudantes do 7º ao 9º ano das escolas municipais Eli Horta Costa e Estudante Leonardo Sadra, localizadas na regional Sede, participaram da roda de conversa sobre a atuação do negro na mídia. O bate papo ocorreu no espaço cultural Casa Azul.

O debate foi mediado pela coordenadora dos projetos de Diversidade da Secretaria Municipal de Educação, Edirléia Pádua e contou com a participação de pessoas de diversos segmentos sociais. Os estudantes e educadores tiveram a oportunidade de interagir, realizando perguntas e opinando sobre o papel do negro nas plataformas de mídia.

Objetivo do evento foi despertar opiniões e pensamentos críticos através de informações e debates sobre assuntos atuais. “Esse debate propõe focar os olhares para a representatividade nesse importante canal social. Viemos discutir porque a população negra sendo a maioria com 54%, é minoria no sentido de representação. Sendo invisível nos meios de comunicação, seja no campo institucional e no espaço de poder.” Explica o empreendedor social, Rafael Aquino.

A coordenadora dos Projetos de Diversidade da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) Edirléia Pádua, explica a importância de dar continuidade ao bate papo nas instituições. “As escolas precisam de organizar, solicitar e planejar para ter esse movimento. Não tem luta com o preconceito sem informação e nós precisamos fazer esse combate para um mundo melhor.”

Foram quatro horas de discussões. Os estudantes aprovaram a ação e esperam mais debates sobre o tema. “São poucas escolas que fazem esse tipo de movimento. Eu fico feliz porque já sofri preconceito e é um momento em que podemos expressar o que é a nossa cor e o que ela representa”, comenta a estudante do 8º ano da Escola Municipal Leonardo Sadra, Estéfane Eduarda Oliveira.

Reportagem: Nayara Macedo (Sob supervisão de Júlio César Santos)
Fotos: Elaine Castro
Publicação: 23/05/2018