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Curtas-metragens sobre Contagem são produzidos nas escolas

Projeto visa valorizar a cultura regional, bem como incentivar os alunos na leitura e produção de textos

Os estudantes da Escola Municipal Coronel Augusto Diniz da Costa participam de um projeto nacional que visa preservar a cultura e estimular a expressividade por meio linguagem audiovisual. O “Inventar com a Diferença” é promovido pela Universidade Federal Fluminense, em parceria com o Ministério da Justiça e Cidadania, e consiste na produção de curtas-metragens.

Durante todo o ano letivo, os alunos participam de reuniões, fazem pesquisas de temas e escrevem roteiros. Na sequência fazem a produção, gravação e edição dos filmes. Em Contagem, os curtas foram produzidos em lugares escolhidos pelos alunos, como a Casa de Cacos, a Praça das Jabuticabas e a Praça Presidente Tancredo Neves. Para executar o projeto, os estudantes contaram com a ajuda de parceiros. Os equipamentos, como câmeras, tripés e luzes foram fornecidos por educadores, jornalistas e profissionais ligados à área cultural.

“Os alunos tiveram a missão de utilizar as lentes das câmeras para enfatizar e valorizar a questão cultural dos patrimônios e mostrar a evolução da cidade”, destacou a coordenadora do projeto em Contagem, Denise Betônico.

O projeto está presente em 26 estados e no Distrito Federal. Os estudantes participantes já produziram mais de 1400 vídeos. Em Contagem, os filmes já foram finalizados. Todas as produções puderam ser assistidas na própria escola. As turmas se reuniram no auditório para ver todos os conteúdos em um grande projetor.

Satisfeita com o resultado do trabalho, feito por ela e pelos colegas, Jéssica Layne, de 14 anos afirma: “Eu gostei bastante de gravar as sequências e fazer as entrevistas. Foi interessante segurar a câmera pela primeira vez e colocar o meu olhar no filme”.

Além promover a imersão dos estudantes nos conceitos culturais da cidade, o projeto serve como aliado das disciplinas. “Ele faz com que os estudantes leiam e escrevam mais. Eles se sentem sujeitos mais importantes e participativos”, destacou a diretora Daniela Ferreira.

Além da Escola Municipal Coronel Antônio Augusto Diniz Costa, outras sete instituições de ensino em Contagem aderiram ao “Inventar com a Diferença”. “A gente se sensibiliza ao ver a transformação dos alunos. A arte é o veículo que mexe nas fibras mais íntimas de todas as pessoas”, finalizou Denise.

Reportagem: Nayara Macedo (Sob a supervisão de Júlio César Santos)
Fotos: Divulgação

Aula de cinema leva novas formas de aprendizado à escola

Projeto busca incentivar a leitura, escrita e a criatividade dos alunos.

A Escola Municipal Newton Amaral Franco, situada na região do Petrolândia, desenvolve o projeto “Luz, Câmera e Ação!”, trabalho que vai até o final do ano voltado para o cinema. Diversas oficinas vão falar da sétima arte como ferramenta coadjuvante no processo de ensino-aprendizagem e o papel na sociedade para a cooperação no que diz respeito ao bem-estar.

A ideia faz parte da segunda etapa do projeto “Bem-Viver”, idealizado pela bibliotecária, Sheila Rodrigues. Trabalho esse que visa realizar oficinas e palestras sobre temas como cidadania, nutrição, inclusão social e artes.

Nessa segunda fase os alunos conhecerão um pouco da história do cinema, o que é storyboard (trabalhar o texto em cenas) e o stop motion (técnica de animação muito usada como “movimento parado”). Todas as aulas acontecem na biblioteca, uma vez na semana, com os alunos do 1ª ao 5ª ano. “O cinema atinge todas as áreas do conhecimento. Queremos que o aluno produza além do cinema. Queremos que ele escreva, leia e crie projetos”, explica Sheila.

No final do ano acontecerá uma mostra de cinema e será exibido para todos na escola e comunidade. “O projeto é importante para o nosso aprendizado e eu adoro a arte do cinema”, destaca a aluna, Ana Clara Leite de Paula.

A ideia de propor o cinema na escola faz parte da Lei nº 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e determina a exibição na educação básica de, pelo menos, duas horas por mês de filmes produzidos no Brasil. “A atividade traz a riqueza das outras matérias. Aqui articulamos expressão corporal e interligamos a escrita com a leitura. O cinema abre um leque de recursos para o aprendizado na escola”, finaliza Sidneia da Silva, professora.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Newton de Castro Resende