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Seduc firma nova parceria e aumenta o número de Atendimento Educacional Especializado

Atendimento é ampliado aos estudantes de Creches Conveniadas e EJA

A Secretaria Municipal de Educação (Seduc) e o Centro de Atendimento e Inclusão Social (CAIS) assinaram um convênio que vai beneficiar estudantes das Creches Conveniadas e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), no que tange a educação inclusiva no município.

O convênio propõe complementar o serviço de Atendimento Educacional Especializado, que a Seduc já oferta nas Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) e Escolas Municipais. A instituição tem capacidade para atender 50 estudantes das Creches Conveniadas e 50 da EJA, de todas as regiões.

A assinatura foi realizada na tarde dessa terça-feira (18) da sede do CAIS, no bairro Água Branca. O prefeito, Alex de Freitas, a secretária de Educação, Sueli Baliza, o secretário de saúde, Cléber Faria e o secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Marcelo Lino estiveram no local. O formato de atendimento com o CAIS havia sido interrompido há três anos e retoma na atual gestão. “Hoje, eu como o prefeito da cidade, tenho o privilégio de resgatar o convênio com o CAIS. Estou muito feliz, já que nossos estudantes merecem um suporte e atendimento dignos”, destaca o Prefeito, Alex de Freitas.

Com o investimento de R$ 360 mil ao ano, o trabalho vem para somar na vida das crianças e adultos que necessitam de atendimento terapêutico e pedagógico, específicos para o desenvolvimento físico e intelectual. Os profissionais irão trabalhar com técnicas que promovam a inserção do indivíduo no contexto social e na vida escolar.

Para se ter uma ideia, os estudantes que possuem o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Deficiência Intelectual serão atendidos, por pelo menos, duas vezes na semana. “Sabemos que o CAIS é uma instituição séria e de prestígio. Acredito que na inclusão devemos saber conviver com todos e não somente saber lidar”, enfatiza a secretária municipal de Educação, Sueli Baliza.

Pensando também na formação dos estudantes da EJA para o mercado de trabalho, a instituição desenvolve metodologias que implicam em um novo olhar sobre o desempenho profissional da pessoa com deficiência. “A inserção no mercado de trabalho é também uma das nossas pautas e será um ganho na vida desses estudantes. Sabemos que existem cotas nas empresas para as pessoas com deficiência e nesse sentido, o CAIS promove ações que preparam esse aluno para concorrer a uma vaga de emprego”, analisa a superintendente de Projetos Especiais e Parcerias da Seduc, Ludmilla Soares.

O Atendimento Educacional Especializado irá contemplar os estudantes que estão dentro dos critérios estabelecidos pelo o CAIS e a Seduc. “Quanto mais cedo fizermos o Atendimento Educacional Especializado (AEE), melhores são os resultados”, finalizou a superintendente do CAIS, Cristina Abranches Mota Batista.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Geraldo Tadeu
Pubicação: 19/09/2018

Seduc firma parceria com CAIS e amplia Atendimento Educacional Especializado

Secretaria de Educação realiza workshop sobre inclusão escolar

Estratégias e recursos de trabalho para estudantes com deficiência serão discutidos em palestras

A Secretaria Municipal de Educação realiza amanhã (24) um workshop para estagiários e profissionais que atuam na área de inclusão. O objetivo é profundar a discussão sobre a importância da inclusão escolar.

O workshop foi criado pelas professoras do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Os participantes terão acesso à exposições de materiais e recursos que possam melhorar a participação dos alunos nas salas de recursos e no AEE móvel.

O evento é voltado para estagiários, cuidadores, pedagogos, intérpretes e instrutores que trabalham com estudantes da inclusão da rede municipal de ensino. Não é preciso fazer inscrição.
As palestras serão ministradas por professoras que realizaram os estudos durante o ano, com o foco em amplificar diversas estratégias de atividades para cuidadores, estagiários, intérpretes e pedagogos.

O evento será realizado na Rua Comprido, 4580, Cinco, Contagem. O workshop terá dois horários de 8h as 11h30e de 13h as 17h. Mais informações pelo telefone 3352 2063.

Temas do workshop

Síndrome Arnold Chiari – Professora Jéssica de Lourdes Ferreira Nogueira
Síndrome de Down – Professora Elietti Miranda de Paula Nunes e Professora Luciana dos Santos Lima Gomes
Deficiência Intelectual – Professora Rosane de Fátima Gomes da Rocha e Professora Shirley Piedade Ferreira
Laudo Inconclusivo – Professora Rosa Irene D Assunção
Atraso Global do Desenvolvimento – Professora Marlene Aparecida Torres Fernandes

Reportagem: Nayara Macedo (sob supervisão de Júlio César Santos)
Arte: Marleyde Santos

Sem limites para o aprendizado na rede municipal de educação

São 27 salas multifuncionais para atendimento de estudantes com deficiência

Pessoas com deficiência vêm conquistando cada vez mais espaço em nossa sociedade. E isso não é diferente nas escolas de Contagem: são cerca de 1.200 estudantes matriculados na rede. A inclusão é assegurada desde a aprovação do Decreto nº 186, de 9 de julho de 2008, no Congresso Nacional. O trabalho dos professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) também vem se consolidando ao longo dos anos.

Eles são responsáveis por acolher, orientar, trocar informações e experiências de recursos que favoreçam os avanços das potencialidades dos alunos. Também instruem os familiares quanto ao trabalho desenvolvido em sala de aula. No ambiente pedagógico são promovidas ações que dão possibilidades e estratégias quanto à integração do aluno na sociedade. Os profissionais do AEE não atuam no reforço escolar, mas como norteadores no processo de inclusão do estudante.

Os atendimentos são no turno diferente ao que o aluno estuda, nas Salas de Recursos Multifuncionais, na própria escola do estudante ou em uma próxima à residência dele. As salas são criadas por meio de convênio com o Ministério da Educação e são equipadas com jogos, tablets e brinquedos. Além disso, no ato da matrícula é preciso fazer dois registros, um em classe comum na rede pública de ensino e outro no AEE.

Há no município cerca de 27 salas. A cidade também conta com cinco professores de AEE Móvel, que estão à disposição dos alunos da rede infantil e seguem um cronograma para atender todas as regionais. O trabalho conta com o auxílio de estagiários e cuidadores contratados. Eles prestam ajuda individualizada aos estudantes.

O profissional de apoio deve atuar de forma articulada com os professores do aluno de Educação Especial, da sala comum e Sala de Recursos Multifuncionais. “O trabalho que está sendo feito nas escolas de Contagem é de extrema importância. A medida que convivemos com os alunos percebemos que o lugar da escola é na vida de todos”, salienta Márcia Aparecida de Matos, coordenadora da Inclusão da Secretaria Municipal de Educação.

A professora de AEE Rosane de Fátima Gomes Rocha destaca que os 32 anos de experiência na educação lhe proporcionaram grandes desafios e que ela se sente agradecida pelo trabalho nas salas multifuncionais. “A cada atendimento, meu coração transborda de alegria. Procuro lembrar sempre que meus alunos são anjos que me trazem experiência e aprendizado”, enfatiza.

O motorista Joselito de Barros tem um filho com autismo. Ele faz parte do grupo de alunos que exercem atividades na sala multifuncional da Escola Municipal Professor Hilton Rocha. Ele explica que a escola possui excelentes aparatos tecnológicos e percebeu que os resultados foram satisfatórios no desenvolvimento do seu filho. “A escola por ser pública tem uma infraestrutura adequada para atender as crianças, jovens e adultos. O desempenho do meu filho melhorou. Eu atribuo aos profissionais e a estrutura da escola”, ressalta.

Transporte

Outra ferramenta de inclusão na cidade é o programa Sem Limite da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania. O trabalho é voltado ao transporte de crianças, adolescentes e adultos com deficiência. Cerca de 25 veículos atendem 280 pessoas de segunda a sexta-feira, levando-os em escolas e nos locais de reabilitação.

O cadastro pode ser feito nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), logo após a pessoa passa por uma perícia para averiguar suas condições e necessidades. “O programa existe há 10 anos e representa uma possibilidade de uma vida melhor no âmbito social”, finaliza Marcelo Lino, coordenador de Políticas para Pessoas com Deficiência.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Geraldo Tadeu