Educadores de Contagem participam de Fórum Brasileiro de Diretores

O evento apresenta boas práticas educacionais que podem ser desenvolvidas nas escolas

Cerca de 30 gestores das escolas municipais de Contagem participaram Fórum de Diretores da Aliança Brasileira pela Educação, realizado na tarde dessa segunda-feira (26) em Belo Horizonte. O evento, promovida pela Fundação Pitágoras, reuniu diretores de escolas públicas de diversas cidades de Minas Gerais. A proposta do Fórum foi promover a troca de experiências, expor boas práticas aplicadas nas instituições de ensino e consequentemente melhorar a qualidade de ensino. “É um encontro produtivos porque os profissionais se aproximam e podem conhecer de perto as metodologias que vêm dando certo”, destacou a presidente da Fundação Pitágoras, Helena Neiva.

A abertura do evento contou com a apresentação de um programa desenvolvido na cidade de Funilândia, região central de Minas. O Projeto Ciranda, desenvolvido nas três escolas públicas da pequena cidade, propõe um ambiente saudável e organizado. Por meio de ações de educadores e estudantes, o foco é manter os ambientes higienizados, e preservar a organização.

Os diretores de Contagem acompanharam atentos às explicações. Louene de Macedo é diretora na Escola Municipal Professora Lígia Magalhães, que fica no bairro Cidade Industrial. Fez questão de anotar algumas práticas apresentadas e já pensa em aplicá-las na escola. “Independente do local onde a escola está as dificuldades são parecidas. A escola está em constante movimento e sempre é tempo de aprender, evoluir e buscar novos caminhos que vão melhorar o processo”, destacou.

Além das boas práticas, foram abordados conceitos sobre parceria entre escolas e empresas. A secretária de Educação de Contagem, Sueli Baliza, e o subsecretário de Gestão e Operações, Sérgio Mendes, participaram do evento.“A ideia do Fórum que teve início com a Conspiração Mineira pela Educação e hoje está com a Aliança Brasileira pela Educação é inspirar os diretores para que possam verificar situações nas suas escolas e que possam melhorar por meio de projetos que envolvam estudantes e comunidade escolar. A escola não é feita somente pelo seu corpo docente e corpo gestor; é feita também pela comunidade e seus alunos. No momento que cada ator percebe que é importante no projeto, existe uma corrente que faz com que as coisas sejam bem-vistas e bem trabalhadas”, destacou Sueli.

Prêmio Charles Lotfi
Durante o Fórum, quatro escolas que executaram boas práticas educacionais foram premiadas. O objetivo do Prêmio é reconhecer as instituições que se destaquem na busca de soluções para os desafios pedagógicos. Na segunda edição, as escolas deveriam apresentar programas que visam resgatar os alunos evadidos e que busquem evitar o abandono escolar.

Vencedores
3º Lugar – E.M. Presidente Getúlio Dornelles Vargas, de Nova Iguaçu – RJ (A escola propõe acompanhar aluno a aluno. Quando o estudante falta de aula, um educador vai até a família para saber o que aconteceu.)

3º Lugar – E.M. Desembargador Souza Lima, de Betim – MG (A escola busca alternativas para oferecer educação em tempo integral. No contraturno os estudantes participam de oficinas de teatro, artesanato, dança, esporte e informática, além de reforço de português e matemática.)

2º Lugar – E.M. Izaltina Mendonça Meireles, de Pará de Minas – MG (A escola foca em promover ambiente agradável para os estudantes, promove palestras para pais e alunos, coloca os estudantes como protagonistas de projetos, desenvolve canais de escuta com planos de ação para criar demandas.)

1º Lugar – E.E. João Rodrigues da Silva, de Prudente de Morais – MG (Criou o projeto Educaciências, que trabalha as habilidades dos estudantes, desenvolve o conhecimento, escrita leitura e oralidade. Os estudantes são estimulados a produzirem notícias em vídeos que vão ser divulgadas em um canal no Youtube.)

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